Um silêncio que já fez 2,9 milhões de trabalhadores pedirem demissão.
A demissão silenciosa já é um fenômeno no Brasil. Só no primeiro semestre de 2022 quase três milhões de brasileiros pediram demissão.
Esse evento ocorre quando o trabalhador está descontente com o emprego, passa a fazer o trivial, não bate as metas, não é proativo, não produz mais do que o necessário, etc.
Ele simplesmente não ver a hora da empresa demití-lo, coloca-lo para fora. Ao mesmo tempo ele não pede demissão. Ele aguarda ociosamente vencer essa queda de braço.
É um jogo de paciência, de nervos, que pode ocasionar alguns prejuízos tanto para o empregado como para a empresa.
Por parte do empregado, ele perde principalmente tempo, pois fica preso numa empresa, podendo procurar novas oportunidades ou abrir seu próprio negócio e trabalhar com o que definitivamente gosta. Além dos riscos à saúde, pois ele pode sofrer algumas pressões psicológicas e sair mau dos nervos por passar tanto tempo fazendo o que não gosta.
Pela empresa, ela deixa de ter resultados, por ter funcionários improdutivos. Ao invés de demiti-lo e iniciar um novo ciclo, amarga a espera do trabalhador pedir demissão e ela economizar alguns reais por não ter que arcar com o pagamento das verbas rescisórias de uma demissão sem justa causa.
Um prejuízo para ambas as partes. O melhor seria cada um seguir o seu caminho. Ambos seriam felizes. É um caso a se pensar. Mas esse fenômeno existe e está em nosso meio.
Olhe lá se você, o seu funcionário ou alguém que você conheça não está passando por isso.
Já imaginou?